15 outubro 2007

What a players! Ser patrão é ser padrão?




Uma das fotos que registram o modelo de "commodities" é esta acima, numa drogaria. Minha veia "marketeira" não se conteve e lá fui eu capturar um exemplo de marcas com cores, formatos, gramaturas, conceitos, nomes e até a tipologia usada, semelhantes.

É fácil ser o outro. Cada vez mais, somos tão bons quanto.

A padronização incomoda quem é bom e até quem é ruim, mas que estava numa zona de conforto sem concorrência acirrada. Além disso, tudo o que é commodity, é difícil de praticar boas margens e diferenciais na conquista da preferência.

Aos que visam ser grandes empresas, se equiparar com líderes é uma estratégia para se consolidar no mercado, às vezes, e não deixa de ser uma oportunidade para melhorarem os serviços prestados, conquistarem clientes e melhorarem a qualidade.

Mas para deixar claro: o verdadeiro líder não se compara aos outros; ele cria seus diferenciais e inova. Este é o verdadeiro empreendedor que será um patrão eterno.

É admirador ver empresas aprimorarem cada vez mais e mostrar o porquê são "the best in town"! E, ainda, mostrar o quanto uma empresa, que ninguém espera sucesso, consegue tirar o sono da alta gerência de transacionais e competir à altura dos gigantes do mercado!

Do Canadá diretamente ao Brasil, sem tarifas alfandegárias.
Quem disse que trabalhar era fácil e ganhar dinheiro era moleza?

Bjs

Lud Figueiredo
Technorati Profile

03 outubro 2007

Protesto em Destak











Estava eu perto do trabalho, por volta das 8h, quando me deparo com um luminoso laranja esparramado na calçada da Hélio Pellegrino. Para minha surpresa, era a mocinha do Destak.

Achei muito estranho e, num primeiro momento acreditei que estivesse passando mal. Enquanto o farol não abria, vi que estava muito bem de saúde.

Imediatamente olho para o outro lado da rua e vejo o carrinho do Destak, parado, sem ninguém. Um ar de revolta paira dentro do carro e tão logo tiro a foto anexa (logo se vê que preciso de um celular melhor, mas este não é o foco, rs).

É difícil exigir profissionalismo de alguém que presta um serviço quando a empresa só manda os jornais , que é o seu expertise, teoricamente,em cima da hora, durante um horário estratégico e numa avenida movimentada, além de deixar a funcionária esperando. Ela, representando a empresa, aproveitou a margem e, sem a menor postura e o menor comprometimento com a empresa (afinal, está usando um uniforme chamativo, diga-se de passagem) descansa largando os materiais do outro lado.

Quantas vezes ouvi reclamações da Destak? É pelo treinamento das funcionárias, é pelo layout que remete ao PT (na minha opinião), é pela indiferença com quem recebe os jornais, tudo!

Por estas e outras, que mais uma vez, a Metro ganha a preferência.

Bjs

Ludmilla Figueiredo
Technorati Profile

24 setembro 2007

Comunicólogos bem-sucedidos




Antes de me formar, abusava nos estágios. Como pouco curiosa que sou, perguntava: O que é gross sales? Para quê preciso atender um atacado se ele vende meus produtos errados? Quem é Pedro Passos? O que é empreendedorismo? Por que meu salário não acompanha o mercado? (perigo, nunca perguntem)

Mesmo depois dos estágios, as novidades não pararam de surgir, e, por isso deixaria de perguntar? Anular a personalidade por um capricho de imagem no mundo corporativo?

Como uma boa comunicóloga que se preze e, eis que encontro o valor de minha profissão, comunicar não é vender ou criar desejos falsos nas pessoas. É transmitir idéias, fazer pensar e aprender. E até perguntar de forma diferente. ;)

Ao invés de "o que é empreendedorismo?", que tal: "fulano, o que a empresa quer alcançar como objetivo ao dizer que irá investir mais em empreendedorismo? Quais são os benefícios para ambas as partes, além da XYZ? Eu vi que o conceito de empreendedorismo toma definições muito divergentes dependendo da abordagem que lhe é destinado, logo, gostaria de saber, o que VOCÊS consideram como empreendedorismo".

Uma rebuscada aqui, uma procurada sobre o assunto ali e pronto! É possível persuadir as respostas que se quer ouvir com as perguntas vestidas para as ocasiões certas!

É uma pena haver este tipo de julgamento nas corporações, pois a coisa mais bonita que existe no ser humano é a vontade de aprender, de querer fazer acontecer e querer se preparar para isto.

Enquanto você busca por aí assuntos que lhe ajudem a elaborar sua pergunta de amanhã na reunião com o chefe, saiba que existe uma pergunta que nunca terá problema de posições hierárquicas: O cafézinho é com açúcar ou adoçante?


Beijos!!!!!!!!!
Lud Figueiredo

08 agosto 2007

WebMarketing: hein?



"Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã e, se nós trocarmos nossas maçãs, cada um de nós terá uma maçã.
Mas, se você tem uma idéia e eu tenho uma idéia e, se nós trocarmos nossas idéias, então cada um de nós terá duas idéias."
George Bernard Shaw (1856-1950), escritor, dramaturgo e jornalista irlandês

A todos os interessados em Marketing digital e Webmétricas:

Artigos fresquinhos e tentadores do mundo das métricas diretamente ao meu blog.

Acessem os links qu elevam aos artigos que publiquei aqui ao lado (ou acima, conforme colocar posts hehehehe)------------------------->

Enjoy them!

PS: Aguardo comentários para fazer jus à citação acima!
Vamos compartilhar conhecimento!

07 agosto 2007

Eu não morri, Nickopoulos.


Já que estamos a alguns dias de reviver os 30 anos da morte de Elvis, nada melhor do que lembrar a sua vida. Em 16 de agosto de 1977, o Rei do Rock vira manchete nos jornais (como se nunca o tivesse sido).

Elvis provavelmente usou drogas ilícitas como cocaína, maconha e etc em algum momento de sua vida (o que acredito eu que foi em sua estadia no exército), mas nunca de forma crônica e não chegou a se viciar em nenhuma delas. Fumava cigarro esporadicamente, como em algumas fotos raras, mas, o que está provado é o seu vício em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o Dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para ele. Elvis era uma pessoa complexa em sua vida pessoal e artística, de temperamento bipolar, hipocondríaco, o que talvez explique a alta quantidade de remédios que ingeria. Tinha problemas no cólon, com horríveis dores, além de problemas no fígado e, essas enfermidades, deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco.

O que me faz dedicar este espaço a ele e a explicar o porquê de ser o Rei do Rock, vai além de sua maior virtude, o timbre de voz inigualável, a força interpretativa em seus shows e seu ritmo. É a minha interpretação que vale a celebridade.

A long time ago…
Doze anos. Minha amiga com um pôster dele no fichário.
- Quem é? – perguntei eu.
- Este é o Elvis. Sou fã. – respondeu ela com o maior orgulho.
- Nossa, que legal (nota-se comentário sem entusiasmo). O que ele canta mesmo?
- Hoje à noite terá um documentário dele na Sony, se quiser assistir...

Nem dei ouvidos.
Em casa, tarde da noite, vendo TV com minha mãe, eis que ela “calha” de colocar no tal canal. Em princípio, achei fútil. Um batalhão de mulheres com roupas bufantes em volta de um quadrado, gritando, chorando e borrando a maquiagem por um cara que sorria com a boca torta e que, de tanto couro preto, parecia ter por baixo um “cuecão de couro”. Falava meio mole, de lado, mandando piscadinhas e beijinhos para a platéia. Péssimo.

Continuei a ver. O entrevistador entre uma música e outra ria junto com o público das respostas bem-humoradas de Elvis. Sua simplicidade invadia o palco. Não esquecia de ninguém da sua banda. Não negava suas origens humildes. Falava coisas nojentas que estrela alguma de cinema se propuseria a comentar na TV. Era engraçado. Era ele mesmo.

Sua risadinha de lado me fez cair com a cabeça ao ombro e suspirar fundo sorrindo. EPA! O que é isso? Amanhã tenho que “zoar” minha amiga...mas.... que vozeirão! Que animado...super agitado. Envolvia a todos. Pronto. Gostei.

No dia seguinte, pedi tudo o que era possível para minha amiga e quis saber tudo sobre a vida de Elvis.

Ele era tudo o que admirava em alguém:

1- Um jovem revolucionário e corajoso que enfrentou críticas e preconceitos tanto da sociedade quanto de um grupo musical seletivo (R&B e Gospel eram estilos musicais apenas cantados por negros até então).
2- Um menino sonhador e ambicioso que apesar de não ter perspectivas de carreira, não deixou de tentar quando a oportunidade surgiu.
3- Usava roupas inusitadas em shows – era o verdadeiro astro.
4- A fama nunca esteve acima de suas paixões, sempre manteve a humildade perante a todos.
5- Cultivava amigos. Cativava-os.
6- Dava atenção a todos. O maior exemplo de carisma que conheço (talvez sirva para um estudo de política populista).
7- Amava com fervor e explicitamente sua mãe e sua ex-mulher.
8- Chorava na frente de milhares se fosse preciso.
9- Era cantor, dançarino, ator, compositor.
10- Tinha amor inconcebível pela mãe e fazia o impossível para a felicidade dela.

Elvis na sociedade:
11- Introduziu uma nova cultura.
12- Abriu as portas para o Marketing, de forma explícita e aproveitada ao máximo (sou publicitária, logo isto para mim é genial).
13- Pioneiro na revolução cultural do século XX.
14- Primeiro “mega-star” da música popular.
15- Influenciou toda a história do Rock que se sucedeu.
16- Rebelde que quebrou paradigmas, conservadorismos e censuras mobilizando de forma irreversível todos os jovens da época para o “rockabilly”.


Ele ultrapassou a justificativa de possuir apenas um rostinho bonito para fazer sucesso.

Porém, para mim, o principal é sentir a energia que ele transmitia a todos, a paixão que ele tinha no trabalho e aí, surge o motivo pelo qual ele passava horas acordado, ensaiando e trabalhando seguido de volumes e mais volumes de medicamentos para agüentar a maratona.

Seguido de sua paixão e dedicação pelo que fazia, Elvis é, para mim, o maior exemplo de perseverança que, apesar das dificuldades físicas, psíquicas e da mídia destrutiva, ele foi até o fim, com glória e dando o melhor de si, sem se abalar com seu estado e superando suas dores. “Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa da CBS, Elvis in Concert, mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível”.
O que para muitos seria uma tragédia ver o fim da carreira daquela forma, para ele, era mais um grande show aos que o elegeram o Rei do Rock. Isto para mim é emocionante!

Elvis sempre deixará viva esta chama de vencedor em mim. É incrível como o acho bonito e sorrio ao vê-lo mesmo gordo, suando, tomando coca-cola, com a toalha molhada no pescoço e os pêlos saindo do macacão, tocando piano fora do ritmo que tinha antigamente e enrolando a língua para cantar por causa dos medicamentos como ocorreu em seu último show em 77.

Ele nunca quis ser super herói. Mostrava quem era e para quê veio. E mesmo sem poderes mágicos e capa voadora, foi eternizado.
Tudo isso por causa de uma boca nada simétrica...=)

Uma ONG me ajudou a "faturar $10 bi"




Compartilho aqui algo que, na minha opinião, DEVE ser divulgado por motivos sócio-econômico-cultural-pessoal-global-político-genial.

Se tiver uma empresa com potencial de crescimento, com uma idéia inovadora e com resultados aparecendo, é possível receber orientações, auxílios e... Tá bom, vai! Tentei ser modesta, mas a empresa que procurar a ONG e que possuir os pré-requisitos, recebe praticamente uma consultoria vitalícia para fazer o negócio crescer e gerar, além de lucro, empregos para milhares de pessoas. Esta é a causa.

Esta ONG se chama Endeavor. Instituto Empreender Endeavor.
(praticamente com a mesma firmeza e orgulho em que imito: My name is Bond, James Bond).

Tanto as palestras quanto as consultorias são ministradas por experts no mercado e, talvez, não seja uma má idéia receber orientações do presidente/diretor da Natura, do Itaú, da Talent, entre outras companhias de sucesso.

Conhece a rede de fast-food Spoleto, o lava-rápido Dry-Wash, a linha de cosméticos Beleza Natural, a marca de roupas e sapatos Góoc, e a Tecsis? Todos os donos destas empresas são Empreendedores Endeavor.

Emp... o quê?

Empreendedores que passaram no processo seletivo da ONG Endeavor e hoje já estão a todo o vapor no mercado.

A Endeavor, dentre todos os seus critérios, ajuda as pessoas a ter sorte.
Sorte? Sim. Sorte para as pessoas mais pró-ativas é o encontro do Talento com a Oportunidade, como aprendi uma vez, com uma grande mulher, Sandra Betti.

Ass: Lud Figueiredo (aquela que ainda não tem $10bi na conta, nem sequer a própria empresa, mas que acredita na melhoria da educação, assiste as palestras da Endeavor para aumentar o repertório, além de, quem sabe, ter $20 bi e, claro, para chamar a atenção com o título deste post, rs).

www.endeavor.org.br

02 agosto 2007

Tudo pra ficar bonita...


Cintura alta na passarela

"...As roupas de cintura alta, que andavam esquecidas desde os anos 80, voltaram à moda e encantaram as passarelas do mundo fashion ... Para quem não está acostumada com o estilo ou, então, viciada nas calças de cintura baixíssima, há muitas vantagens em escolher esse modelo. Roupas de cintura alta alongam as pernas e destacam as curvas - solução perfeita para quem sofre com pernas curtas e tronco longo. Para quem quer disfarçar tronco curto, a opção é usar tops ajustados e decotados, para destacar principalmente essa parte do corpo.
O modelo está vetado para mulheres com seios grandes, barriguinha saliente e estômago alto. Para acentuar ainda mais as roupas de corte de cintura alta, abuse dos cintos largos. Mas, atenção: não o use muito apertado, acima da linha natural da cintura, para não errar na proporção e criar um falso recorte império.
Entre os acessórios parceiros da cintura alta estão os saltos altos, que ajudam a alongar ainda mais a silhueta e as carteiras, que dão um toque retrô ao visual."
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/indepth/moda_cultura.html

Vamos às críticas?

1 - mulher sofre mesmo, né? Até ontem cintura baixa era "o charme"... agora, em questão de horas, lá vai uma mudança brusca no guarda-roupa para atualizar as vestimentas,... se vai trabalhar com roupas da coleção passada ninguém perdoa "Essa aí nem pra se vestir direito pra trabalhar, viu..."

2 - Roupas de cintura alta alongam as pernas e destacam curvas??? Meninas! Vamos parecer um monte de pêras no espeto!!!! Mas até aí, ok...

3 - O modelo não serve pra quem tem peitão! Se f... quem pôs silicone...a moda tem que ser seletiva...ou as roupas estão na moda ou o corpo...isto é o que chamo de 8 ou 80...8 (corpo de violão)/ 80...(cinto alto apertando a barriga).

4 - Legal...tomando como base os peitinhos...não pode ter barriguinha? nem beber e comer para não ficar com o estômago alto? Então deve-se usar esta moda para desfilar na rua também?

5 - Abuse dos cintos largos... traduzindo... use espartilho. o Cinto nada mais é que um espartilho contemporâneo que segura a barriguinha saliente. Mais um "macete" para as gordinhas, peitudinha ou baixinhas (ou tudo junto) entrarem na moda. Aí, só falta andar empinada, ficar sem comer, beber e respirar...ah! usar tanto espartilho...digo, digo, cinto largo, que a barriga acostuma e adquire o formato.

6 - Para finalizar, use salto alto...mas para ajudar a alongar a pena com a cintura alta, o salto deve ser 15cm! Ou seja, o quê mesmo faz a cintura alta sem o salto? Além disso...câimbras nos pés, dores no calcanhar, andar torto e desengonçado, chão de paralelepípedo, escadas, piso molhado. Trabalhar, dirigir, corre-corre, fazer xixi sem sentar equilibrando-se no salto. Tudo isso para estar na moda.

Poupem-me. Adoro moda, mas nada é mais valioso do que meu pé no chão e meu "corpitchos" à vontade depois de uma semana inteira trabalhando de salto e roupas engomadas para agradar o chefe, cliente e até o orgulho da mamãe...

Bjs!
PS: Com gloss purpurinado e com pimenta para inchar a boca da Victoria Secret (sabe como é, bocão tá na moda).

01 agosto 2007

Quando Nietszche chorou... de dor...



Tentar sempre viver a vida dionisiacamente é, sem dúvida, o que ninguém nunca conseguirá fazer jus à palavra!


Dionísio, deus grego equivalente ao deus romano Baco, representa as festas, o vinho, o lazer e o prazer. É a favor de se viver intensamente, de ser livre e deixar os sentimentos guiarem vidas. Isto muitas vezes nos faz aproveitar o real sentido das sensações ou ainda materializar o sentimentos e pensamentos. Contudo, vale lembrar que antigamente, os românticos, por viver com seus sentimentos à flor da pele, muitas vezes se suicidavam por não suportar tal intensidade. Ser intenso não é apenas amar, sorrir, o sofrimento também é intenso, deve-se ter consciência disto. A intensidade é leal à liberdade, ser livre para sentir, não prender os sentimentos e sim, liberá-los, extravasá-los da forma como se sentir melhor. Não há nada mais belo que liberar os instintos, que entregar a alma à vida e consumir cada momento dela, por completo. Somos quem realmente somos não é no dia-a-dia, mas sim, em momentos de tensão. Ai sim, mostramos o verdadeiro eu, sem máscaras.
Podemos passar a vida inteira com uma pessoa ao nosso lado e nunca a conheceremos por completo. Sempre há um “eu” interior do parceiro(a) que não conhecemos e que, mais cedo ou mais tarde, será demonstrado de acordo com as circunstâncias.
Pois bem, se viver intensamente nos faz sofrer, nos corrói, porque ainda assim lutamos pela plena liberdade? Não queremos sofrer, mas lutamos em defesa ao sofrimento, já que ele sempre acompanha outros sentimentos.
Será que isto ocorre porque somos destrutivos e auto-destrutivos? Queremos destruir o que se encontra ao redor e nos destruímos muitas vezes, também.
Será que todas essas leis que existem, que visam o equilíbrio, a regra, a ponderação de atos, são além de controlar o sistema e obter o poderio, uma medida tomada a partir de fatos reais constatados de destruição em massa e individual, o que resultaria uma carnificina infernática?
Lembro-me de Sade, aristocrata francês e famoso pela pornografia escrachada, banalizada, excessiva e agressiva, além de descaso à moralidade. Será que Sade (daí o nome “sádico”), era a favor de suas orgias sexuais para sentir o prazer intenso realmente ou para conter seus sentimentos que o machucavam assim, não se envolveria emocionalmente e manteria o equilíbrio?
Imagine: Sade ama Lola, Lola não corresponde. Sade sofre. Para evitar a intensidade e manter o equilíbrio emocional, Sade usa a orgia, justificando sentir a intensidade do prazer (homens...nunca dão o braço a torcer!) apenas para fingir que não ama Lola e assim, não sofrer a ponto de acabar com a própria vida por causa dela, como os suicidas românticos.
Indo além, talvez o prazer das orgias não seja o prazer mais intenso como muitos procuram e sim, ao procurar formas diferentes de sentir prazer não percebem que precisam apenas achar a pessoa certa e ser intenso no momento. Como uma excelente frase em American Pie 2 direcionada ao Stifler: “Ter uma vida sexual ativa não quer dizer contar quantas vezes no ano você fez sexo e caçar pessoas para isto e sim, ter um companheiro(a) em que não é necessário contar, está sempre com você, se perde a conta!”. Mas não é isso que quero discutir.
Será que Sade disfarçava seus sentimentos por achar que uma gozada seria mais importante e intenso do que a pessoa amada?

Dias destes comentei minha nova teoria: se eu batesse em qualquer um na rua, qUE me irritasse, poderia ser presa. Mas se eu participasse de um torneio de Kick Boxing (exemplo, pois lutava), poderia agir livremente e sem conseqüências sociais. Sei que é algo perigoso de se pensar e falar, mas é normal muita gente querer agir assim. Olha mais uma vez o racional versus o emocional, o saber e o querer.
Será que evitar a dor profunda de um sentimento intenso não é uma fraqueza, covardia do ser humano?
Ou será que vivenciar o equilíbrio é ser forte para superar os extremos e amadurecer às eventualidades da vida?
Tentamos sempre ser fortes o bastante para sobreviver neste mundo de cão, mas e estas situações difíceis e intensas? Não podemos superar?

O objetivo não é concluir, é complementar.

Referências de filmes: Marquês de Sade, Clube da Luta, Assassinos por Natureza...

30 julho 2007

Cinema: Babel e Antes da Chuva - De Holly a Bolly


Produções diferentes, públicos diferentes, obras similares, mensagens idênticas. Mais uma vez um rostinho bonito e famoso é a saída para sucesso de bilheteria. O que há de errado? Nada. A questão é: Por que belos e talentosos (leia-se "mulheres" também), em sua maioria, se dispõem a participar de obras de pouco conteúdo? A culpa não é minha se criaram um estereótipo porém, graças a boas exceções, é possível levar um pouco de "arte pensada" aos filmes Hollywoodianos. A tal Bollywood, o tal cinema "cult", finalmente dá o ar da graça num formato que conquista pelo convencional.

Ver uma celebridade competente estrelando já é metade do sucesso garantido. A outra metade é conquistar o povo pelo conteúdo seja ele apenas de entretenimento ou levando alguma mensagem, conceito. Eis o que venho a comparar.

Assisti Babel, com Brad Pitt, este fim de semana e muito me fez lembrar do filme Antes da Chuva, de Milcho Manchevsky. Até aqui já conseguimos distingüir como memorizamos o filminho Hollywoodiano e o Bolly... Enfim, ambos utilizam um formato e uma ordem cronológica semelhantes. Ambos abordam a questão do tempo, a intercultura, omprovando-nos que alguns segundos podem mudar completamente o rumo das nossas histórias. Cada momento é decisivo para traçar o destino que, apesar de não mudar, depende de fatos que marcam e alteram os caminhos que nos levam ao final. Um momento gera outro, e outro, formando um ciclo que não pára, assim como o tempo. O início de uma história dá sustentação ao final de outra e assim sucessivamente, indiciando desenvolvimento.

Em Antes da Chuva, de Milcho Manchevsky, o movimento se encontra em pequenos detalhes ao longo do filme como o círculo de fogo da tartaruga (que representa longevidade), as imagens sacras, as escrituras sobre as pedras, etc. Tudo ocorre em fração de segundos: achar a menina, uma bala que atinge alguém, uma morte. O filme evidencia o constante passar das horas, com efeitos e simbologias adequadas para gerar cansaço e êxtase no interpretante. Possui muitos elementos figurativos (diversos são bíblicos) e a mensagem predominante é a não-verbal. Há loucura de amor que é a base do filme, a premissa; embora muitos creiam que isto esteja apenas em segundo plano, mas quem morre no filme, sofre por amor.

E qual a semelhança deste filme considerado monótono, sem graça, cansativo e antiquado com Babel, com Brad Pitt? Toda!!! Foi por alguns segundos que alguém é atingido por uma bala perdida, que se perde um "salva-vidas" no deserto, que há loucura de amor adolescente, prova de amor conjugal, iniciação ao fogo do amor proibido e estranho,ao amor fraterno, ao tesão que é confundido com amor. Amor também é a base do filme! O tempo também não pára e interliga pessoas que sequer se lembram umas das outras, que revolucionam vidas por apenas passar rapidamente nas alheias.

Numa linguagem mais vendedora, com mais diálogo, mais cenas comuns aos olhos da massa populacional, foi possível levar para muita gente o que geralmente é considerado "cult demais para o povão" ou "pobre em conteúdo demais para o mundo cult".

Por isso acredito que é possível a disseminação do conteúdo mais profundo de forma amigável. Gerar interesse pelo "cult" não precisa ser de um dia para o outro e nem sofrido com 3 horas de filme medonho e escuro para declarar a depressão, por exemplo.
Achei fantástica esta integração e precisava compartilhar estas semelhanças e estimular o interesse pelas diferenças de filmes com o mesmo propósito.

A proposta dos filmes é que cruzamos a vida de milhares de pessoas o tempo todo e os filmes declaram essa interligação em seqüências das cenas, em que uma cena é continuidade da outra embora haja pessoas, locais e problemas diferentes.
Apesar dos mesmos locais e pessoas, as atitudem também mudam e, assim, muda-se toda a história de alguém. Cada um tem sua trajetória e a pessoas podem interferir nela, apesar de o destino não poder ser mudado.

Nossa vida é um ciclo, porém, não é perfeito. Ela pode ter o formato que for contanto que seja contínua e que, do início ou de uma resposta, obtenha-se um fim ligado, ou uma perfgunta, já que a vida não é uniforme e possui altos e baixos, saliências.

Ambos retratam a idéia de Chronos - cronologia, tempo - filho do Céu e da Terra. De acordo com a mitologia grega, o tempo está entre o Céu e a Terra e todos nós somos filhos do tempo. Morremos a cada minuto, pois o tempo nos come pouco a pouco (segundo a mitologia, para evitar a maldição do pai (que o odiava), Chronos come seus filhos que nascem a fim de protegê-los). Esta passagem é representada em Antes da Chuva com as imagens do Céu e Terra, chuva no Céu (o caos vem vindo, a vida antes da tempestade).

Pois é, De Holly a Bolly e vice-versa. Babel,(ressalto)com Brad Pitt e Antes da Chuva, de Micho Manchevsky. Não faz muita diferença na minha vida, mas seria interessante ver a Jessica Simpson passar algum conteúdo enigmático num filme de crítica à sociedade.

25 julho 2007

Minha primeira vez.


Bons tempos aqueles em que se seguia conselhos e mais conselhos das vovós. Chás e simpatias para cura de efeitos colaterais, dores amorosas e afins.

1 - Não pise no chão frio descalça. Dá cólica.
2 - Não durma com a janela aberta. A gripe lhe pega!
3 - Case virgem. E, de preferência, com seu primo de segundo grau (ele é da família).

Vovós, seguem alguns recadinhos:

1 - Trabalho o dia todo com salto agulha 10cm.
Saio para namorar e tenho que ser elegante.
Vou para a balada e preciso estar alta.
Nada melhor que colocar o pé no chão!

2 - Verão, aquecimento global, RJ, NE, o que for... se não abrir a janela, ligo o ar condicionado.
E, se ficar resfriada, existe Benegrip, Anador, Aspirina C, etc, etc, etc...

3 - Se este conselho fosse pertinente, só conheceria o que há de bom nesta vida com que idade?
Imaginemos. Casamento depende de independência financeira, parceiro certo, convivência, tolerância, disponibilidade e diversos outros motivos unidos ao amor.
Emprego tá fácil? Pé-de-meia tá feito? Conhece bem o companheiro? Idade para obter "sim" em todas as respostas: 30 e poucos.

Vovó tinha razão! Não tem mais, sorry...

Hoje, a razão navega solta por aí, ela se constrói e se transforma. Tem fôlego de jovem, não de vovó.

Falo pouco, viu...