12 janeiro 2011

Fuga, Válvula de Escape, hobby - chame do que for



Entre a pausa de um trabalho e outro, uma folheada no timeline do facebook, uma atualizada no tweetdeck.
Antes de ir pra balada, uma conferida nas mesmas redes e um check-in no foursquare.
Dúvida sobre o que fazer? Uma perguntinha em sites, blogs, comunidades e afins.

Estas são apenas algumas situações em que nos sentimos "salvos" no meio digital. Uns dizem que a sociedade, cada vez mais solitária e depressiva, se esconde no meio online como uma fuga å realidade. Outros falam que vivem conectados 24x7 por puro hobby... ou vício. E ainda me encontro em uns pensamentos, num momento em que tenho necessidade em me expressar e filosofar sobre coisas. Recorro ao blog e vejo que a saciedade que me traz virou uma válvula de escape.

Não interessa o meio, o fim de tudo é o efeito tranquilizador que a internet causa nas pessoas. E não julguemos as milhares de informações disponíveis e a rapidez com que queremos as coisas. Na net, para quem se joga nela, pode sentir o "barato" que dá abrir mil janelas, passar por mil páginas, assim como navegar pelos canais de TV aos cliques no controle remoto, andar no shopping e ver o movimento da multidão (eu sinto o maior sono!!!), entre outros.

O ponto é: todos temos que "desbaratinar" como diz Rita Lee. E a web, inconscientemente, muitas vezes, propicia isso em diferentes circunstâncias.

Pare e se pergunte em diferentes momentos o porquê você está na net no momento e o que estava fazendo antes. Todos mostram o lado workaholic da web, o vício, e abafam o motivo: alívio que ele também traz.

Seria isso por uma questão de falar sempre o negativo e polêmico que "vende" mais ou seriam as pessoas pouco maduras para entender que se a internet alivia então o uso passa a ser ainda mais desenfreado?

3 comentários:

Fe Nudelman Trugilho disse...

Muito bom o pensamento e o texto, Lud!

Caique Oliveira disse...

Gostei da reflexão. Acho que a "internet", no seu sentido mais genérico, é a melhor amiga de muita gente. É o namorado, irmão, mãe... É onde as pessoas se sentem aceitas. A coisa é profunda.

Lud Figueiredo disse...

Bacana pessoal! É bem polêmico, né? web, vilã ou mocinha?