29 maio 2009

Geração Y: interdependência ou morte!


Por muitas eras seguidas, vivemos baseados no famoso pensamento de que o que realmente funcionava era o que estava concentrado nos “POUCOS E BONS”. Uma sociedade top-down na qual “eu mando e você obedece porque tem juízo”; em que a minha palavra é a final e que eu sou o melhor e pronto. Por minha causa, o PIB do Brasil cresce e eu sozinho, sem a ajuda de ninguém (ou de poucos) consigo impactar o ambiente onde estou.

Quem ainda pensa assim (e são muitos) já tiveram razão uma vez na vida. Uma vez que durou séculos! Mas esta é uma visão arcaica do que compõe uma sociedade no âmbito comportamental, funcional e até mesmo físico.

Hoje, a sociedade é sistêmica. Vivemos em rede, com ou sem internet. Não somos os donos de suas atividades, mas nos sentimos co-responsáveis por elas. Somos interdependentes em vez de independentes, como no passado.

Se você joga lixo no chão e eu não interfiro na sua ação, vou me sentir culpada por um ato que não cometi . Afinal, me sinto co-responsável com o meio em que vivemos e se eu não lhe chamar a atenção não fiz meu dever.

Se você tem uma idéia e nos pede execução, ela poderá ser um sucesso. Mas, se você perguntar o que eu acho, ou se quiser que eu te ajude a pensar, eu vou compartilhar com mais três pessoas e nós cinco implementaremos algo revolucionário no mercado. Hoje, a rede simboliza uma nova forma de se relacionar e sobreviver, ao invés de poucos e bons, é preferível ter muitos que são bons e caminha para o ótimo!

Para que pensar pequeno (e sozinho) se dá o mesmo trabalho de pensar grande (mais cabeças juntas)?

Quer entender um ger Y? Pense em rede.

Lud Figueiredo
Fonte da minha coluna: Foco em Gerações

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